Eu não sei falar de amor sem derramar uma lágrima que seja. Acho difícil isso acontecer para os que não sentem nada e dizem sentir. E se amo, amo mesmo, com todo exagero que minha'alma possa cometer; amo e me rasgo, me corto e me mato pelo amor que dou, que recebo, que devolvo. Talvez seja isto: quero demais ser amado e não sabem a dimensão da minha necessidade. Não digo amor explícito, amor banal, amor feliz. Digo sobre amor brando, amor que sente, amor que dói. Porque no fim o amor só é amor se existir dor também. E não gosto de sentir dor, mas o amor nos faz tê-la para n